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DELPHI
teve como
objectivo o estudo dos processos físicos resultantes da
aniquilação electrão-positrão a muito
altas energias. O detector, de forma cilíndrica e cerca de 10
metros de diâmetro e 10 metros de comprimento, é composto
por vários subdetectores que se encaixam num esquema em camadas.
O conjunto alia precisão e granularidade com caracteristicas
únicas na identificação de partículas.
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O desenho de DELPHI levou 7 anos a ficar concluído e
o detector funcionou de 1989 até 2000. Da experiência
fazem parte aproximadamente 550 físicos de 56 universidades e
institutos de 22 países. |
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Na primeira fase de funcionamento do LEP, a energia foi
ajustada para ser próxima da massa do bosão Z (~91 GeV),
fazendo com que esta partícula fosse produzida em grandes
quantidades. O estudo detalhado das suas propriedades premitiu a medida
de parâmetros fundamentais do Modelo Padrão da
Física de Partículas com grande precisão. |
Na segunda fase, a energia foi sendo aumentada, até
cerca de 210 GeV, o máximo jamais atingido num colisionador
electrão-positrão. Pela primeira vez, puderam ser
estudados directamente os acoplamentos entre os bosões
portadores das interacções electrofracas previstos no
Modelo Padrão. O aumento de energia permitiu ainda que se
procurassem novas partículas, previstas no Modelo Padrão
mas ainda não observadas directamente (o bosão de Higgs)
ou partículas que não sendo previstas poderiam indicar
novas direcções de estudo. Nada se encontrou de novo mas,
mais uma vez, aumentou-se a precisão do conhecimento dos
parâmetros do Modelo Padrão, que reúne toda a
informação sobre as partículas elementares e as
suas interacções.
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