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Novo detetor LIP instalado no LHC

LIP-ECO/Nuno Leonardo/Carolina Felgueiras | 19 Março, 2024

"Um telescópio de muões baseado na nova tecnologia de RPC seladas foi instalado em frente do alvo da experiência SND@LHC no CERN"


O novo detetor foi desenvolvido e construído no LIP, e instalado no mês passado na área experimental do SND@LHC, a poucos metros dos feixes do LHC. O detetor utiliza uma nova tecnologia desenvolvida no LIP, designada por RPCs seladas. Esta nova tecnologia permitirá medir o fluxo de muões produzidos nas colisões protão-protão e validar o conceito de detetor no ambiente do LHC.

SND@LHC é a mais recente experiência no LHC do CERN onde se observou recentemente, pela primeira vez, neutrinos produzidos no LHC. A chave para o sucesso da observação de neutrinos no ambiente intenso do LHC reside numa compreensão precisa dos backgrounds, que são dominados por muões energéticos produzidos nas colisões protão-protão que interagem com materiais dentro ou à volta da experiência. Uma medição exacta do fluxo de muões é, portanto, um ingrediente central.

O telescópio foi construído para permitir ainda mais a portabilidade e o funcionamento autónomo, tornando-o adequado para sondar diferentes regiões angulares e localizações. Incluindo potenciais localizações para o detetor melhorado, AdvancedSND, que está a ser proposto para a fase de alta luminosidade (HL-LHC).

O telescópio foi construído para permitir ainda mais a portabilidade e a operação autónoma, tornando-o adequado para sondar diferentes regiões angulares e localizações. Incluindo potenciais localizações para o detetor melhorado, AdvancedSND, que está a ser proposto para a fase de alta luminosidade (HL-LHC).

O telescópio baseia-se na tecnologia das câmaras de placas resistivas (RPC), que são detectores gasosos nos quais o LIP tem uma longa experiência e envolvimento. No conceito de detetor adotado para o telescópio, designado por RPC selado (sRPC), as câmaras contêm gás mas são hermeticamente seladas após a construção. Desta forma, o detetor não necessita de um fluxo contínuo de gás para o seu funcionamento, reduzindo para níveis negligenciáveis o seu impacto ambiental.

O detetor foi construído e montado em Coimbra, e a sua estabilidade monitorizada, antes de ser transportado para o CERN, remontado e descido para o túnel TI18 do LHC. O detetor foi colocado em frente e alinhado com os sistemas de veto e alvo do SND@LHC. Como o Run 3 do LHC será retomado em breve, o novo detetor está pronto para começar a medir os muões provenientes das colisões protão-protão que ocorrem a cerca de meio quilómetro de distância no centro do ATLAS. Permitirá ainda estabelecer a tecnologia e avaliar o seu desempenho no ambiente exigente do LHC.

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